Em comunicado aos funcionários, o CEO da companhia, Dan Schulman, afirmou que a “reformulação da empresa”, no ano passado, para enfrentar o atual cenário macroeconômico não foi suficiente

O PayPal anunciou nesta terça-feira a demissão de 2.000 funcionários, cerca de 7% da força de trabalho. A informação foi divulgada pelo presidente e CEO da empresa, Dan Schulman.

O comunicado da empresa enviado a funcionário cita as mesmas justificativas utilizadas por gigantes da tecnologia, como Google e Amazon, ao citar que em 2022, a PayPal buscou “fortalecer e reformular a empresa para enfrentar o ambiente macroeconômico desafiador”.

O Paypal possui 325 milhões de correntistas ativos, presente em 200 países com transações em 25 moedas.

O CEO menciona que apesar de “progressos substanciais” na estrutura de custos, concentração de recursos e prioridades estratégicas, foi preciso tomar a medida de demitir funcionários para reduzir os custos.

“Lidar com essas mudanças exige que tomemos decisões difíceis que afetarão alguns de nossos colegas. Hoje, estou escrevendo para compartilhar a difícil notícia de que reduziremos nossa força de trabalho global em aproximadamente 2.000 funcionários em tempo integral, o que representa cerca de 7% de nossa força de trabalho total”, escreveu Schulman.

No e-mail enviado aos funcionários, o CEO informa que os desligamentos ocorrerão nas próximas semanas, sendo que algumas áreas da empresa serão mais afetadas que outras.

O anúncio do PayPal deve finalizar a onda de demissões em janeiro, um mês repleto de desligamentos nas empresas de tecnologia.

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